29/12/11

Digressão 2011


Auto da Barca do Inferno

3 de Dezembro - Espaço Montemuro, Campo Benfeito

Último Acto
15 de Novembro - VI Circuito de Teatro Português - São Paulo, Brasil - Teatro Lauro Gomes, São Bernardo do Campo
13 de Novembro - VI Circuito de Teatro Português - São Paulo, Brasil - Teatro Zanoni Ferreti
12 de Novembro - VI Circuito de Teatro Português - São Paulo, Brasil - Teatro Municipal de São Carlos
4 de Novembro - Teatro das Beiras, Covilhã
28 e 29 de Janeiro - Teatro da Cerca de São Bernardo, Coimbra

A Cabeça do Baptista
4 de Março - Teatro Municipal de Almada
28 e 29 de Janeiro - Teatro da Cerca de São Bernardo, Coimbra

Concerto "à la carte"
14 e 15 de Janeiro - Salón Teatro, Centro Dramático Galego, Santiago de Compostela - Espanha

21/12/11

Uma boa sugestão de Natal



22 e 23 | 27, 28 e 29 de Dezembro - 11h e 15h
Pequeno Auditório do Theatro Circo

 A CTB – Companhia de Teatro de Braga apresenta “O Escaravelho Contador”, de Manuel António Pina, vencedor do Prémio Camões de 2011. O espectáculo infantil, uma boa sugestão de Natal para miúdos e graúdos, estará em cena no Pequeno Auditório do Theatro Circo, nos dias 22, 23, 27, 28 e 29 de Dezembro, às 11h e às 15h.
Partindo da obra “Histórias que me contaste tu” da autoria do jornalista e escritor português, o trabalho dramático, com encenação e transposição cénica de José Caldas, leva à cena um conjunto de contos que têm como elemento comum o escaravelho, um insecto repugnante convertido em anfitrião simpático e divertido.
A peça, que nos fala da alegria da tristeza, da felicidade da morte e das palavras bonitas que escondem bichos feios, é um apelo à fantasia, com música, alegria e surpresa.


Sinopse:
“Como uma caixa dentro de uma caixa, dentro de uma caixa, dentro de uma caixa o escritor escreve as histórias que o escaravelho por sua vez lhe contou a ele e que o encenador transforma em imagens no teatro e que por sua vez os actores são os fazedores. Assim, o livro do Pina "Histórias que me contaste tu" se transforma em teatro para os mais novos que por sua vez levarão os mais crescidos a acompanhá-los nestas histórias vivas.”
José Caldas


Autor: Manuel António Pina | Encenação e transposição cénica: José Caldas | Cenografia e figurinos: José António Cardoso | Actores: André Laires, Carlos Feio, Jaime Soares, Rogério Boane, Solange Sá, Tatiana Mendes | Desenho de luz: Fred Rompante | Fotografia de ensaio: Manuel Correia | Fotografia de cena: Paulo Nogueira | Grafismo: Carlos Sampaio, José António Cardoso | Música criada colectivamente a partir de música tradicional portuguesa

Bilhetes: 10€ (adultos) | 5€ (crianças, estudantes, reformados e protocolos) | 4€ (grupos - mínimo de 10 pessoas)
M/4

12/12/11

Últimas representações

Último Acto
de
Anna Langhoff, Alexej Schipenko e Rui Madeira

13, 14 e 15 de Dezembro – 21h30
Pequeno Auditório do Theatro Circo

30/11/11

Último Acto no Theatro Circo


Último Acto
de
Anna Langhoff, Alexej Schipenko e Rui Madeira

6 e 7; 13, 14 e 15 de Dezembro – 21h30
Pequeno Auditório do Theatro Circo


“Último Acto” de Anna Langhoff, Alexej Schipenko e Rui Madeira estará de novo em cena no Theatro Circo durante o mês de Dezembro. O espectáculo apresenta-se ao público no Pequeno Auditório nos dias 6 e 7, e, depois, de 13 a 15, sempre às 21h30.

“Último Acto” – que pode ser designado de um espectáculo dois em um –, é composto pelo texto homónimo de Anna Langhoff e integra também o texto “A Arte do Futuro” de Alexej Schipenko. Diferente das demais produções, nesta criação o público assume o papel de actor da história e assiste através de uma perspectiva diferente a um retrato cruel e cómico sobre as relações de poder no teatro.

Recorde-se que em Novembro “Último Acto” integrou o Festival de Teatro da Covilhã e a VI edição do “Circuito de Teatro (em) Português que decorreu em S. Paulo, no Brasil, numa organização Grupo Dragão7 e Cooperativa Cultural Brasileira.


“Último Acto”, de Anna Langhoff, foi representado pela primeira vez no Teatro Gorki, dirigido pela autora. Trata-se de uma peça que decorre durante um ensaio, próximo da estreia, a partir do momento em que o encenador é “visitado” pelo escritor/dramaturgo. Este deseja que aquele escolha dirigir um texto seu. Um retrato cruel e cómico sobre as relações de poder no teatro, um olhar descarnado sobre as práticas e a cultura teatrais e o entendimento ou desconhecimento que delas fazemos.
“Último Acto” é completado por “A Arte do Futuro”, de Alexej Schipenko, um texto onde também se fala de arte, de deus, da morte, do mundo, dos nossos desejos e medos.

Um espectáculo de Anna Langhoff, Alexej Schipenko e Rui Madeira | Assistentes Carlos Feio e André Laires | Com Carlos Feio, Solange Sá, Rogério Boane, André Laires, Frederico Bustorff Madeira e Vicente Magalhães | Tradução Helena Guimarães e Regina Guimarães | Desenho de luz Fred Rompante | Ambiente sonoro Luís Lopes | Criação vídeo Frederico Bustorff Madeira | Criação gráfica Carlos Sampaio | Fotografia Paulo Nogueira

Bilhetes: 10€ | 5€ (estudantes, reformados e protocolos) | 4€ (grupos - mínimo de 10 pessoas)
M/16

Embarcai! Hou! Embarcai...


Auto da Barca do Inferno
de Gil Vicente

3 de Dezembro, 21h00
Espaço Montemuro, Campo Benfeito

Após uma bem sucedida série de espectáculos em Braga, a CTB - Companhia de Teatro de Braga apresenta “Auto da Barca do Inferno” em Montemuro. A obra de Gil Vicente sobe ao palco do Espaço Montemuro, Campo Benfeito, na próxima sexta-feira, 3 de Dezembro, pelas 21h00.

O acolhimento está a cargo do Teatro de Montemuro e ocorre no âmbito da “Culturbe – Braga, Coimbra e Évora”, um projecto de programação em rede que une o Teatro da Cerca de São Bernardo em Coimbra, o Theatro Circo de Braga e o Teatro Garcia de Resende em Évora.

15/11/11

A crítica e a sátira social voltam ao Theatro Circo


AUTO DA BARCA DO INFERNO


“Auto da Barca do Inferno”, a alegoria dramática de Gil Vicente que apesar de escrita no século XVI continua actual, volta à Sala Principal do Theatro Circo de 22 a 25 de Novembro. A produção da Companhia de Teatro de Braga, encenada por Rui Madeira, cumpre carreira com apresentações dirigidas ao público escolar (mediante marcação), de 22 a 24, às 11h e às 15 e dia 25, às 15h; e também sessões nocturnas abertas ao público em geral, nos dias 23 e 25, às 21h30. A soirée do dia 23 de Novembro integra as XIV Jornadas de Engenharia Biológica que se realizam na Universidade do Minho, em Braga, organizadas pelo Núcleo de Estudos de Engenharia Biológica.

“Auto da Barca do Inferno” é um espectáculo sobre a nossa memória identitária, uma revisão da CTB em demanda da modernidade sobre o texto Vicentino e o prazer do jogo teatral.

A peça, disponível para digressão, tem encenação e espaço cénico de Rui Madeira; conta com a interpretação de Alexandre Sá, André Laires, Carlos Feio, Jaime Soares, Rogério Boane, Solange Sá e Thamara Thais; os figurinos são de Sílvia Alves; o desenho de luz de Fred Rompante e o desenho de som de Pedro Pinto.

Bilhetes: 10€ | 5€ (estudantes, reformados e protocolos) | 4€ (grupos - mínimo de 10 pessoas)|
M/6

08/11/11

Para ver...

Dias 8 e 9 de Novembro - 21h30
Theatro Circo

ÚLTIMO ACTO  
 
Bilhetes: 10€ | 5€ (estudantes, reformados e protocolos)
M/16

24/10/11

Último Acto em digressão em Portugal e no Brasil



A CTB – Companhia de Teatro de Braga apresenta o espectáculo “Último Acto” na Covilhã, em Braga e com o mesmo parte para o estado de São Paulo, no Brasil.

O espectáculo de Anna Langhoff, Alexej Schipenko e Rui Madeira estará em digressão durante o mês de Novembro. No âmbito do Festival de Teatro da Covilhã 2011, o Teatro das Beiras recebe o espectáculo no dia 4 (21h30), ao qual se segue a reposição em Braga, no Pequeno Auditório do Theatro Circo, nos dias 8 e 9 (21h30), espaço onde o remake estreou em Janeiro passado – recorde-se que “Último Acto” foi inicialmente apresentado em 2006 e reconstruído num novo espectáculo.

Com este espectáculo a CTB participa também, em mais uma edição do “Circuito de Teatro (em) Português”, projecto de intercâmbio Brasil – Portugal e países de Língua Portuguesa, que se realiza em São Paulo, de 7 a 20 de Novembro, numa organização Grupo Dragão7 e Cooperativa Cultural Brasileira. Teatro Municipal de São Carlos (dia 12), Teatro Zanoni Ferriti (dia 13) e Teatro Lauro Gomes, em São Bernardo do Campo (dia 15) são os espaços onde a peça será apresentada.

“Último Acto” é composto pelo texto homónimo de Anna Langhoff e pelo texto “A Arte do Futuro” de Alexej Schipenko e apresenta-nos um retrato cruel e cómico sobre as relações de poder no teatro, um olhar descarnado sobre as práticas e a cultura teatrais, onde o público é parte implicada e assume o papel de actor da história. Com Carlos Feio, Solange Sá, Rogério Boane, André Laires, Frederico Bustorff Madeira e Vicente Magalhães no elenco, a peça tem tradução de Helena Guimarães e Regina Guimarães, desenho de luz Fred Rompante, ambiente sonoro de Luís Lopes, criação vídeo de Frederico Bustorff Madeira e fotografia de Paulo Nogueira.

Ainda no âmbito do “VI Circuito de Teatro (em) Português”, Rui Madeira, director da CTB, vai dirigir na Fundação Nacional das Artes – Funarte, em São Paulo, a Oficina “Oresteia, dramaturgia e processo de criação”, acção preliminar do Projecto Oresteia: trilogia Agamémnon, Coéforas e Euménides, de Ésquilo, que a CTB produzirá em 2012, no âmbito de Braga – Capital Europeia da Juventude, e que à semelhança do Projecto Bacantes de Eurípides (2008) integrará estruturas, instituições e actores de Portugal, Brasil e África (Moçambique).

04/10/11

À barca, à barca...




Auto da Barco do Inferno regressa à Sala Principal do Theatro Circo. A produção da Companhia de Teatro de Braga - estreada em 2007 e vista por cerca de 16000 pessoas -, fará duas temporadas, em Outubro: dias 18, 19 e 20 às 11h e às 15h, e em Novembro: dias 22, 23 e 24 às 11h00 e às 15h00; dia 25, às 15h00 e às 21h30. As sessões diurnas são dirigidas ao público escolar e requerem marcação prévia através do número de telefone 253 217 167, a sessão nocturna é aberta ao público em geral.

Auto da Barca do Inferno, alegoria dramática de Gil Vicente representada pela primeira vez em 1517, pôs a nu os vícios das várias ordens e denunciou a podridão da sociedade das décadas iniciais do séc. XVI. Apesar de muitos anos volvidos, a crítica, a farsa e a sátira presentes na obra continuam pertinentes. Partindo do texto original e preservando o português da época, este espectáculo sobre a nossa memória identitária, com encenação de Rui Madeira, explora num tom realista e contemporâneo os sentidos mais profundos de Gil Vicente.

O espectáculo, disponível para digressão, tem encenação e espaço cénico de Rui Madeira; conta com a interpretação de Alexandre Sá, André Laires, Carlos Feio, Jaime Soares, Rogério Boane, Solange Sá e Thamara Thais; os figurinos são de Sílvia Alves; o desenho de luz de Fred Rompante e o desenho de som de Pedro Pinto.

Bilhetes: 10€ | 5€ (estudantes, reformados e protocolos) | 4€ (grupos - mínimo de 10 pessoas)
M/6

23/09/11

Comunidade de Leitura Dramática do projecto BragaCult associa-se ao “II FeministizARTE – Festival de Arte Feminista”
28 de Setembro - 21h30
Salão Nobre do Theatro Circo
Entrada livre


“Casa de Bonecas”, de Henrik Ibsen, é a obra em destaque na próxima sessão da Comunidade de Leitura Dramática do projecto BragaCult, evento que integra a programação do “FeministizARTE”, festival organizado pelo Núcleo de Braga da União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR).
A leitura, de entrada livre, terá lugar no Salão Nobre do Theatro Circo, na próxima quarta-feira (28), pelas 21h30, sob orientação de Rui Madeira.

Proposta por Regina Guimarães - poeta, cineasta, dramaturga e letrista -, a obra, umas das peças modernas mais conhecida e encenada, questiona as convenções sociais do casamento e retrata a hipocrisia e os convencionalismos da sociedade do final do século XIX.
Henrik Johan Ibsen (Skien, 20 de Março de 1828 — Kristiania, 23 de Maio de 1906) foi um famoso dramaturgo norueguês, considerado um dos precursores do teatro realista moderno. As tomadas de posição críticas e polémicas fizeram dele uma personagem incómoda em certos meios. O autor valorizava a manifestação da vontade e da personalidade humana, atacando a cobardia e o espírito conformista. As suas peças causaram escândalo na sociedade da época, quando os valores morais vitorianos da família e da propriedade eram ainda largamente predominantes e qualquer contestação desses valores era imoral e ofensiva.

BragaCult é um Projecto da responsabilidade da Companhia de Teatro de Braga no âmbito das parcerias para a Regeneração Urbana do Centro Histórico de Braga e Regeneração Urbana do Rio Este, co-financiado pelo “ON.2 – O NOVO NORTE”, QREN através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) e Câmara Municipal de Braga, no valor global de 304.350,00€.

19/09/11

ÚLTIMAS SESSÕES



JARDIM
“Pedro e Inês – a história secreta nunca antes contada”
Autoria e encenação de Alexej Schipenko

De 20 a 23 de Setembro – 21h30
Pequeno Auditório do Theatro Circo

Jardim: “Pedro e Inês – a história secreta nunca antes contada”, a mais recente produção da CTB – Companhia de Teatro de Braga, entra na última semana de apresentações. Com texto e encenação de Alexej Schipenko, o espectáculo estará em cena até sexta-feira (23), no Pequeno Auditório do Theatro Circo, às 21h30.

Abordada pelas Artes e Literaturas de todo o mundo, a tragédia de Pedro e Inês é aqui apresentada sob a forma de um autêntico poema em prosa, cujas estrofes surgem como anotações de um diário. Com grande força dramática e grande lirismo é nos descrito o ambiente que rodeou a vida de Inês, a sua visão da corte e dos cortesãos, das intrigas e dos crimes, o castigo dos seus próprios assassinos, e a sua vida depois da morte. Com recurso a alguma tecnologia digital, o espectáculo surpreende também pelo cenário e pela forma como o palco é explorado.

Jardim: “Pedro e Inês – a história secreta nunca antes contada” tem tradução de António Pescada e interpretação de André Laires, Carlos Feio, Frederico Bustorff Madeira, Jaime Monsanto, João Chelo, Rogério Boane, Rui Madeira, Solange Sá e Thamara Thais. Com cenografia e figurinos de Samuel Hof, o desenho de luz é de Fred Rompante, a criação vídeo de Frederico Bustorff Madeira, a criação sonora de Luís Lopes e a fotografia de Paulo Nogueira.

Bilhetes: 10€ | 5€ (estudantes, reformados e protocolos) | 4€ (grupos - mínimo de 10 pessoas)
M/16

15/09/11


A Companhia de Teatro de Braga irá repor o espectáculo Auto da Barca do Inferno,  de Gil Vicente, na Sala Principal do Theatro Circo. As datas já disponíveis para reservas de grupos escolares são as seguintes:

Outubro: dias 18, 19 e 20, às 11h00 e às 15h00;
Novembro: dias 22, 23 e 24 às 11h00 e às 15h00; dia 25, às 15h00 e às 21h30.

O preço por pessoa integrada em grupo escolar é de 4€ (mín. de 10 pessoas).
Para mais informações e reservas deverão contactar a CTB através do nº de telefone 253 217 167.


Será que a maledicência, o orgulho, a usura, a concupiscência, a venalidade, a petulância, o fundamentalismo, a inveja, a mesquinhez, o falso moralismo cristão…. têm entrada directa no paraíso? Ou terão de passar pelo Purgatório? Ou vão directamente ao Inferno? E a pé, de pulo ou voo? Aliás, onde fica e como designamos o Lugar onde estamos? E que paraíso buscamos?
Uma revisão da CTB em demanda da modernidade sobre o texto Vicentino e o prazer do jogo teatral.
Um espectáculo sobre a nossa memória identitária.
Rui Madeira

Autor: Gil Vicente | Encenador: Rui Madeira | Elenco: Alexandre Sá, André Laires, Carlos Feio, Jaime Soares, Rogério Boane, Solange Sá, Thamara Thais | Figurinos: Sílvia Alves | Espaço cénico: Rui Madeira | Desenho de som: Pedro Pinto | Desenho de luz: Fred Rompante | Fotografia: Manuel Correia, Paulo Nogueira | M/6

06/09/11

Veja o trailer e não deixe de assistir ao espectáculo. Contamos consigo
 

01/09/11

A história de Pedro e Inês em cena no Theatro Circo



JARDIM
“Pedro e Inês – a história secreta nunca antes contada"
Autoria e encenação de Alexej Schipenko

8 a 10; 13 a 16; 20 a 23 de Setembro – 21h30
Pequeno Auditório do Theatro Circo

Inês de Castro volta ao Theatro Circo para, na primeira pessoa, contar a sua história de amor com D. Pedro. Jardim: “Pedro e Inês – a história secreta nunca antes contada” é o espectáculo que Alexej Schipenko escreveu e encenou para a CTB - Companhia de Teatro de Braga, e pode ser visto de 8 a 10, 13 a 16 e 20 a 23 de Setembro, às 21h30.

Definido pelo autor e encenador como um “espectáculo único, para glória e espírito da cultura portuguesa”, e só possível pelo seu trabalho de alguns anos com a CTB, Jardim apresenta, sob a forma de diário falado e com recurso a tecnologia digital, a história de Pedro e Inês, mesmo depois da execução da fidalga. Até à exumação do seu corpo e coroação como rainha de Portugal, numa espécie de recordação do que aconteceu e de como aconteceu, Inês relata o que sucede com aqueles que permanecem vivos.

Em Jardim: “Pedro e Inês – a história secreta nunca antes contada”, peça com tradução de António Pescada, sobem ao palco André Laires, Carlos Feio, Frederico Bustorff Madeira, Jaime Monsanto, João Chelo, Rogério Boane, Rui Madeira, Solange Sá e Thamara Thais. Com cenografia e figurinos de Samuel Hof, o desenho de luz é de Fred Rompante, a criação vídeo de Frederico Bustorff Madeira, a criação sonora de Luís Lopes e a fotografia de Paulo Nogueira.

27/07/11

Estreia


  
 JARDIM
"Pedro e Inês - a história secreta nunca antes contada"

É já amanhã (quita-feira, dia 28, 21h30) que, no Pequeno Auditório do Theatro Circo, a CTB - Companhia de Teatro de Braga estreia JARDIM - “Pedro e Inês: a história secreta nunca antes contada”, com autoria e encenação de Alexej Schipenko.

Numa abordagem diferente, apresentada como diário de Inês de Castro, JARDIM leva à cena, pela voz da própria, o primeiro encontro, o amor, a vida entre D. Inês de Castro e o futuro Rei Pedro I de Portugal, e a trágica execução da fidalga às ordens do pai deste, o Rei D. Afonso IV. Todavia, o diário não finda com a morte desta e até à exumação do seu corpo e coroação como rainha de Portugal, Inês narra o que acontece com aqueles que permanecem vivos.

Com autoria e encenação de Alexej Schipenko; tradução de António Pescada; interpretação de André Laires, Carlos Feio, Frederico Bustorff Madeira, Jaime Monsanto, João Chelo, Rogério Boane, Rui Madeira, Solange Sá, Thamara Thais; o espectáculo marca também o regresso de Samuel Hof à CTB – após “Os Lusíadas” e “As Bacantes” – com cenografia e figurinos a seu cargo. O desenho de luz é de Fred Rompante, a criação vídeo de Frederico Bustorff Madeira e a criação sonora de Luís Lopes. “Jardim” (109ª Produção, M/16) está em cena no Pequeno Auditório do Theatro Circo de 28 a 30 de Julho, e regressa em Setembro, de 8 a 10, 13 a 16, 20 a 23, sempre às 21h30.

Oficinas do BragaCult apresentam-se em noite de estreia

Ao longo da criação e produção deste espectáculo, decorreram em simultâneo as Oficinas de Leituras Encenadas I e II e a Oficina de Cenografia, sob orientação de Alexej Schipenko e Samuel Hof, no âmbito do projecto BragaCult.
Durante mês e meio, os participantes - professores e alunos, assistiram a todo o processo criativo. Participaram diariamente, observaram o método de trabalho do encenador Alexej Schipenko, neste caso também autor do texto, e do cenógrafo Samuel Hof, e como esse processo influi na criação da imagética do espectáculo, através da utilização do texto, do desenvolvimento do trabalho de actor, e na importância do espaço cénico, dos figurinos, dos adereços, do som e da imagem.

Na noite da estreia de JARDIM estará patente, no Foyer do Theatro Circo, uma exposição de trabalhos realizados pelos formandos destas Oficinas. Grupo que, no próximo ano lectivo e segunda fase do projecto, irá assumir algumas acções de Leituras Encenadas, a partir do Canto III d’Os Lusíadas, com grupos escolares, que serão apresentadas no âmbito de “Braga 2012: Capital Europeia da Juventude”.

BragaCult é um Projecto da responsabilidade da Companhia de Teatro de Braga no âmbito das parcerias para a Regeneração Urbana do Centro Histórico de Braga e Regeneração Urbana do Rio Este, co-financiado pelo “ON.2 – O NOVO NORTE”, QREN através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) e Câmara Municipal de Braga, no valor global de 304.350,00€.



21/07/11

Falta uma semana para a estreia



Jardim
Autoria e encenação de Alexej Schipenko
28 a 30 de Julho – 21h30
Pequeno Auditório do Theatro Circo 




A CTB – Companhia de Teatro de Braga apresenta, em estreia, no Pequeno Auditório do Theatro Circo, no próximo dia 28 de Julho (21h30), Jardim, “a história secreta nunca antes contada” de Pedro e Inês. 

Alexej Schipenko, autor e encenador de “Jardim”, procura com este espectáculo “criar a imortalidade do amor”, não resumindo o foco de atenção aos factos da história em si, mas à forma como esta pode ser contada. E esta é contada pela falecida Inês, através de um diário, numa espécie de recordação do que aconteceu e de como aconteceu. Pela voz da própria é feita a descrição do ambiente que rodeou a sua vida e a sua visão da corte e dos cortesãos, das intrigas, e do castigo dos seus próprios assassinos.

É extensa a lista de obras que, no domínio da poesia, da ficção e do teatro, abordam a tragédia de Inês de Castro. O que à partida podia ser curioso é o autor desta peça ser russo, mas deixa de o ser se atendermos que, o dramaturgo, encenador, actor e músico, Alexej Schipenko trabalha há anos sobre este tema – em 2008 escreveu e dirigiu na Berlin United “Love”, um espectáculo sobre Pedro e Inês – e mantém desde há muitos anos uma colaboração regular com a CTB. A cooperação que se iniciou com a estreia do seu texto “A Vida de Komikaze” (2004), dirigido por Rui Madeira, prolongou-se com “A Vida como Exemplo” e “Praça de Touros” (2006), escritas propositadamente e encenadas para a CTB por Schipenko. E continuou com a peça “Último Acto/A Arte do Futuro”, em co-autoria com Anna Langhoff, dirigida por esta em 2006 e por Rui Madeira em 2011, e “Os Lusíadas” (2008), a partir da obra de Luís de Camões, também com encenação do autor russo. Com “Jardim”, Alexej Schipenko volta à CTB para juntos cumprirem um dos vectores do projecto artístico: a partilha de experiência e de práticas sobre o fazer teatral com a Europa e a Lusofonia.

A história de Pedro e Inês também não é nova no percurso da CTB, em 1998, a Companhia levou à cena “Castro”, de António Ferreira, dirigida por Antonino Solmer, e, em 2001, “O Amor Assassinado: Inês e Pedro”, de Hugo Löetcher, texto inédito, dirigido por Rui Madeira e apresentado no Mosteiro de Tibães, em Braga, no âmbito do VI Encontro Luso-Alemão de Cultura, organizado pela Secção dos Estudos Germanísticos da Universidade do Minho.

“Jardim” (109ª Produção, M/16) está em cena no Pequeno Auditório do Theatro Circo de 28 a 30 de Julho, e regressa em Setembro, de 8 a 10, 13 a 16, 20 a 23, sempre às 21h30. Com autoria e encenação de Alexej Schipenko; tradução de António Pescada; interpretação de André Laires, Carlos Feio, Frederico Bustorff Madeira, Jaime Monsanto, João Chelo, Rogério Boane, Rui Madeira, Solange Sá, Thamara Thais; o espectáculo marca também o regresso de Samuel  Hof à CTB – após “Os Lusíadas” e “As Bacantes” – com cenografia e figurinos a seu cargo. O desenho de luz é de Fred Rompante, a criação vídeo de Frederico Bustorff Madeira e a criação sonora de Luís Lopes.

19/07/11

(Clique na imagem para aceder ao site do espectáculo)

"As Orações de Mansata", de Abdulai Sila na Comunidade de Leitura Dramática


Comunidade de Leitura Dramática – Projecto BragaCult
Lançamento do livro “As Orações de Mansata”, de Abdulai Sila
22 de Julho – 21h30
Salão Nobre do Theatro Circo
Entrada livre


A CTB – Companhia de Teatro de Braga realiza, no âmbito do projecto BragaCult, mais uma sessão da Comunidade de Leitura Dramática, evento que integrará, com o apoio da Cena Lusófona – Associação Portuguesa para o Intercâmbio Teatral, também o lançamento do livro “As Orações de Mansata”, de Abdulai Sila. A decorrer na próxima sexta-feira (22 de Julho), às 21h30, no Salão Nobre do Theatro Circo, a sessão – de entrada livre – contará com a presença do autor e com a leitura de excertos da obra, a cargo dos elementos da Oficina orientada por Rui Madeira.

“As Orações de Mansata”, de Abdulai Sila (Guiné-Bissau), é o mais recente título da colecção de dramaturgia da Cena Lusófona. Definida como “uma adaptação de Macbeth à realidade africana”, a peça – que é o primeiro texto dramático da literatura guineense – oferece um impiedoso retrato dos mecanismos de corrupção, luta pelo poder e violência extrema que caracterizam vários regimes políticos em todo o mundo e têm marcado, de forma trágica, a realidade da Guiné-Bissau nas últimas décadas.
Oito conselheiros do Supremo-Chefe, encarregados de assuntos como tchumul-tchamal [confusão], meker-meker [intriga] ou nhengher-nhengher [conspiração] disputam entre si a melhor forma de derrubar o líder e ocupar a cadeira da Suprematura. Para o efeito, partem em busca das “Orações de Mansata”, que supostamente lhes facilitariam a dominação sobre o seu povo, num processo em que a traição, a tortura e o assassinato são reduzidos à banalidade.

A realidade de uma certa África contemporânea é ainda retratada nesta peça através das tensões e das contradições entre as culturas ancestrais (a poligamia, a ligação ao sobrenatural, as formas de poder tradicional, o lugar reservado às mulheres) e o crescente impacto da globalização, nomeadamente através da internet, de outros meios de comunicação e de uma mobilidade internacional e intercontinental cada vez mais facilitada.

Abdulai Sila (Catió, Guiné-Bissau, 1958) é formado em Engenharia Electrotécnica pela Universidade de Dresden (Alemanha). Dedicou-se ao estudo das Tecnologias de Informação e Comunicação e tornou-se empresário nesta área, desempenhando um papel pioneiro no desenvolvimento e difusão das TIC na Guiné-Bissau. Foi co-fundador do INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas, do GREC – Grupo de Expressão Cultural, da revista cultural Tcholona e da primeira editora privada guineense, a Ku Si Mon. Tem três romances editados – “Eterna Paixão” (1994), “A Última Tragédia” (1995) e “Mistida” (1997) – para além de contos e artigos em várias publicações internacionais.

Editada originalmente pela Ku Si Mon em 2007, na Guiné-Bissau, “As Orações de Mansata” resulta de um convite lançado pela Cena Lusófona, que assim quis incentivar a escrita dramática deste país. Com a presente publicação, a obra vai poder chegar agora a todos os países da CPLP, integrada numa colecção que inclui já títulos de autores de Angola (José Mena Abrantes), de Moçambique (Mia Couto e Leite de Vasconcelos), de Cabo Verde (António Aurélio Gonçalves), de São Tomé e Príncipe (Fernando de Macedo), Brasil (Naum Alves de Souza) e Portugal (Abel Neves e Natália Luiza).

Depois de Braga, haverá uma sessão de apresentação em Coimbra, no Teatro da Cerca de São Bernardo, no dia 25 de Julho, às 21h30, que contará também com a presença do autor e com a leitura de excertos da obra, por conta do elenco d'A Escola da Noite – Grupo de Teatro de Coimbra.

BragaCult é um Projecto da responsabilidade da Companhia de Teatro de Braga no âmbito das parcerias para a Regeneração Urbana do Centro Histórico de Braga e Regeneração Urbana do Rio Este, co-financiado pelo “ON.2 – O NOVO NORTE”, QREN através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) e Câmara Municipal de Braga, no valor global de 304.350,00€.

12/07/11

Jardim


Para saber mais sobre o espectáculo que a CTB vai estrear no dia 28 de Julho, no Pequeno Auditório do Theatro Circo, assista à entrevista de Alexej Schipenko.



11/07/11

Escritor cubano orienta Oficina de Escrita Criativa



Reinaldo Montero está em Braga para, de 12 a 15 de Julho, orientar a Oficina de Escrita Criativa do BragaCult, projecto da responsabilidade CTB - Companhia de Teatro de Braga, no âmbito da parceria para a Regeneração Urbana do Rio Este.

Dramaturgo, romancista e guionista cubano, Reinaldo Montero é autor de diversas obras de ficção, peças de teatro e guiões cinematográficos. Com várias obras premiadas, participa assiduamente como jurado em certames cubanos e internacionais, Feiras do Livro e encontros de escritores. Já fez leituras, conferências e orientou seminários e oficinas de escrita dramática e narrativa um pouco por todo o mundo. Recorde-se que, em 2003, Reinaldo Montero orientou na CTB, no âmbito do projecto “AMÁDIXÃO, ou as palabras male-ditas”, uma Oficina de Escrita Criativa, na qual participou Ricardo Araújo Pereira, um dos elementos dos “Gato Fedorento”.

Nesta oficina, a decorrer no Theatro Circo, Reinaldo Montero será auxiliado pela actriz e encenadora Sahily Moreda.

BragaCult é um Projecto da responsabilidade da Companhia de Teatro de Braga no âmbito das parcerias para a Regeneração Urbana do Centro Histórico de Braga e Regeneração Urbana do Rio Este, co-financiado pelo “ON.2 – O NOVO NORTE”, QREN através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) e Câmara Municipal de Braga, no valor global de 304.350,00€.

28/06/11

Projecto BragaCult



Oficina de Leituras Encenadas I e II e Oficina de Cenografia são as mais recentes acções do projecto BragaCult. Integradas na Regeneração Urbana do Centro Histórico de Braga – Linha Azul – as oficinas estão a decorrer sob a coordenação de Alexej Schipenko, Rui Madeira (Leituras Encenadas) e Samuel Hoff  (Cenografia).
Numa relação de proximidade e interligação, as oficinas versam sobre a dinâmica de um texto e as várias possibilidades de leitura e de criação; numa relação entre o corpo e o espaço cénico, a voz, a dicção, a expressão oral e a importância dos elementos cénicos na representação.
Oficina de Leituras Encenadas I e Oficina de Leituras Encenadas II incidem sobre o Canto III de Os Lusíadas, de Luís de Camões, dedicado à história de amor de Inês de Castro e Pedro, tema sobre o qual recai também Jardim, o espectáculo do dramaturgo, romancista, encenador, actor e músico, Alexej Schipenko, que o mesmo está a encenar e a CTB estreará a 28 de Julho no Pequeno Auditório do Theatro Circo, com cenografia e figurinos de Samuel Hof, co-fundador da Companhia Team Odradek, onde é cenógrafo desde 2007, e responsável pela cenografia de Love (Berlim) e Os Lusíadas (CTB, Braga) espectáculos de Alexej Schipenko e, ainda, na CTB, As Bacantes de Eurípides, com encenação de Rui Madeira.

BragaCult é um Projecto da responsabilidade da Companhia de Teatro de Braga no âmbito das parcerias para a Regeneração Urbana do Centro Histórico de Braga e Regeneração Urbana do Rio Este, co-financiado pelo “ON.2 – O NOVO NORTE”, QREN através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) e Câmara Municipal de Braga, no valor global de 304.350,00€.

22/06/11

Jardim


Autor russo escreve e encena texto sobre umas das mais conhecidas histórias de amor – a de Inês & Pedro

Alexej Schipenko escreveu, a CTB - Companhia de Teatro de Braga produz: “Jardim”, a peça que relata a história da amante mais conhecida da História de Portugal, D. Inês de Castro.
Numa abordagem diferente, apresentada como diário de Inês de Castro, a 109ª produção da CTB vai levar à cena do Pequeno Auditório do Theatro Circo, o primeiro encontro, o amor, a vida entre D. Inês de Castro e o futuro rei Pedro I de Portugal, e a trágica execução da fidalga às ordens do pai deste, o Rei D. Afonso IV. Porém, o diário não finda com a morte desta e até à exumação do seu corpo e coroação como rainha de Portugal,  Inês narra  o que acontece com aqueles que permanecem vivos.

Celebrada por ilustres nomes como Luís de Camões, António Ferreira e Garcia de Resende, a relação amorosa serviu também de inspiração a Alexej Schipenko, romancista, encenador, actor, músico, que volta a trabalhar com a CTB.
“Jardim” tem estreia marcada para Julho, de 28 a 30, regressando em Setembro, de 8 a 10, 13 a 16 e 20 a 23, sempre às 21h30.

Com autoria e encenação de Alexej Schipenko; tradução de António Pescada; interpretação de André Laires, Carlos Feio, Frederico Bustorff Madeira, Jaime Monsanto, João Chelo, Rogério Boane, Rui Madeira, Solange Sá, Thamara Thais; o espectáculo marca também o regresso do Samuel  Hof à CTB, após Os Lusíadas e As Bacantes, estando a cenografia e os figurinos a seu cargo. O desenho de luz é de Fred Rompante, a criação vídeo de Frederico Bustorff Madeira e a criação sonora de Luís Lopes.

Projecto BragaCult: Inscrições abertas


 Oficina de Escrita Criativa com Reinaldo Montero


A Companhia de Teatro de Braga na prossecução do projecto BragaCult, designadamente no âmbito da parceria para a Regeneração Urbana do Rio Este (denominada Linha Verde que compreende a zona da Avenida da Liberdade, Carandá, Galos, Parque da Ponte e Monte Picoto, em Braga), informa que estão abertas as inscrições para a Oficina de Escrita Criativa, a decorrer de 12 a 15 de Julho, das 19h00 às 21h30, no Theatro Circo, sob direcção do dramaturgo, romancista e guionista cubano Reinaldo Montero, auxiliado pela actriz e encenadora Sahily Moreda.
Para esta oficina os formandos devem estar dispostos a fazer exercícios criativos que partam da sua própria experiência pessoal e devem ter lido a tragédia Macbeth de William Shakespeare.

As inscrições, para maiores de 17 anos,  estão a decorrer no sítio da CTB

Recorde-se que Reinaldo Montero orientou em 2003 na CTB, no âmbito do projecto “AMÁDIXÃO, ou as palabras male-ditas”, uma Oficina de Escrita Criativa, tendo como entre outros formandos Ricardo Araújo Pereira, um dos elementos dos “Gato Fedorento”.


Reinaldo Montero nasceu em Ciego Montero, Cuba, em 1952.
Licenciado em Filosofia pela Universidade de Habana, tem publicadas obras para teatro, muitas delas representadas, tais como: “Antígona”, “Rosa Fuentes”, “Medea”, “Concierto barroco”, entre outras; sendo também autor de guiões cinematográficos: “El encanto del regresso”, “Bajo presión”, “El vals de La Habana Vieja”. Publicou livros de poesia: “Sin el permiso de Mussorgski”, “En este café de Ronda”, “El año del cometa” e “Manera de ser Sófocles” [ensaio sobre Abelardo Estorino]; e de literatura: “Bajando por calle del Obisp”, “La visita de la Infanta”, “Donjuanes”;  etc.
Poemas, contos, fragmentos de romances, peças teatrais, artigos e ensaios foram editados em publicações nacionais e estrangeiros.

Foi jurado em certames nacionais e internacionais, incluindo na “Casa de Las Américas” e no “Festival del Nuevo Cine Latinoamericano”. Participou em Feiras do Livro e encontros de escritores. Fez leituras, conferências, orientou seminários e oficinas de escrita dramática e narrativa na Alemanha, Argentina, Bélgica, Brasil, Bulgária, Canadá, Colômbia, Cuba, Espanha, França, Grécia, Holanda, Itália, México, Perú, Polónia, Portugal e Venezuela.
Trabalhou com a companhia de Teatro Hubert de Blank, com o Centro Cultural de Espanha e o Instituto Goeth.

Vários prémios constam no seu curriculum: “Fray Luis de León” com “Liz” (2007, Espanha); “Alejo Carpentier de novela” com “La visita de la Infanta” (2005, Cuba); “Juan Rulfo” com “Trabajos de amor perdidos” (1996, atribuído pela Rádio França Internacional e o Centro Cultural de México em Paris); “Castilla-La Mancha” com “Los equívocos morales” (1992, Espanha); “Benalmádena” com “El arte de la fuga”(1988, Espanha); “Casa de Las Américas” com “Donjuanes” (1986, Cuba); “Prémio Nacional da Crítica”, em 2009 com “Liz”, em 2006 com “La visita de la Infanta”, em 2002 com “Misiones” e em 1997 com “Medea; “Italo Calvino” com “Medea” (1996); “Caimán Barbudo” com “Visitaciones de Emílio” (1985); “David” (para autores inéditos) com “Con tus palabras” (1984); e, ainda, no cinema, “El encanto del regreso” venceu o primeiro prémio do Festival de Bogotá e o Premio Caracol em Habana.  


BragaCult é um Projecto da responsabilidade da Companhia de Teatro de Braga no âmbito das parcerias para a Regeneração Urbana do Centro Histórico de Braga e Regeneração Urbana do Rio Este, co-financiado pelo “ON.2 – O NOVO NORTE”, QREN através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) e Câmara Municipal de Braga, no valor global de 304.350,00€. 

14/06/11

Jardim - A nova peça da CTB



A CTB – Companhia de Teatro de Braga está a preparar a terceira produção do ano, Jardim é o nome do novo espectáculo.
Com autoria e encenação de Alexej Schipenko, a nova criação artística marca o regresso do multifacetado dramaturgo à CTB, numa colaboração que se estende há vários anos. Do autor russo radicado na Alemanha constam no curriculum da CTB várias peças: Da Vida de Komikaze (2004), A Vida Como Exemplo (2006), Praça de Touros (2006), Último Acto (peça também da autoria de Anna Lannghoff que a CTB estreou em 2006 e “reconstruiu” no início de 2011), assim como, a adaptação teatral da epopeia portuguesa Os Lusíadas (2008).
Com estreia marcada para dia 28 do próximo mês, Jardim estará em cena no Pequeno Auditório do Theatro Circo também nos dias 29 e 30 de Julho, às 21h30.

07/06/11

81ª Feira do Livro do Porto

 A 81ª Feira do Livro do Porto homenageou Maria Helena da Rocha Pereira (n. Porto, 1925), ensaísta, tradutora, investigadora, professora catedrática jubilada da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, e a CTB – Companhia de Teatro de Braga participou no tributo. Aqui ficam algumas fotos.
     
  
                                     Agave - Solange Sá                              Cadmo e Agave             Cadmo - Carlos Feio


                                                                     Rui Madeira     Maria Helena da Rocha Pereira


Investimento em Cultura no Distrito de Braga

A CTB - Companhia de Teatro de Braga publica o texto da Ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, publicado na edição de 3 de Junho do jornal Correio do Minho e subsequente resposta do director da CTB, Rui Madeira, publicada na edição de hoje, 7 de Junho, do mesmo jornal.

Ao abrigo e nos termos da Lei do Direito de Resposta recebemos da Ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, o seguinte texto que a seguir transcrevemos na íntegra:
O Correio do Minho deu importante destaque à cerimónia realizada no Theatro Circo de Braga no passado dia 27 de Maio, pelo qual fui informada que a Companhia de Teatro de Braga (CTB) e a DST assinaram um protocolo de apoio financeiro de 50.000 € para o biénio 11/12. Relata o CM as críticas feitas pelo director da Companhia à Ministra da Cultura e actual candidata pelo PS pelo círculo de Braga, pela ausência nessa cerimónia, considerada “um erro terrível o desprezo que dá à cultura”. A confusão entre candidata e ainda membro do Governo é aqui criada pelos protagonistas desta cerimónia, situação que tenho tentado evitar com todo o cuidado e respeito pela separação de funções.
Na verdade, como Ministra da Cultura, recebi um convite para estar presente na apresentação da Curta Metragem “Os Maias”, no Theatro Circo, convite que não pude aceitar porque, no mesmo dia e hora, tinha já aceite previamente o convite para comparecer à inauguração da 34ª edição do Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica, na cidade do Porto. Em nenhuma ocasião me foi transmitido que seria também assinado um protocolo de apoio mecenático entre a DST e a CTB, facto que foi omisso no convite. De resto, tenho acompanhado com satisfação a crescente relação com a Cultura que a DST tem vindo a sedimentar, facto que muito me apraz registar e que demonstra como muito do esforço do Estado em prol da Cultura tem sido seguido pelo sector privado, que complementa e reforça a vasta rede de parcerias em que assenta a acção do Ministério da Cultura.
Na verdade, a importância que o Estado dá à Cultura, no que ao distrito de Braga respeita, representa na última década, e com especial reforço nos últimos 6 anos, 44,5 milhões de euros de investimento em Património, Arquivos, artes performativas, actividades amadoras, bibliotecas e acções de promoção da leitura, apoio aos cineclubes, entre muitas outras, O alegado “desprezo” que o Estado dá à Cultura, no que ao Theatro Circo respeita, representa, só em apoios à sua Companhia, 2.441.810,00, quase 2,5 Milhões de euros em 10 anos! E que, nos últimos governos de Sócrates, representaram 1.543.974,00 €. Sem contar ainda com os 5.596.563,00 € com que o Ministério da Cultura financiou as obras de requalificação e a programação inicial do Theatro Circo. Em dez anos, este importante equipamento e a sua Companhia, beneficiaram de mais de 8 milhões de euros do Ministério da Cultura, a quem o seu director acusa de “desprezar a cultura”.
Rui Madeira agradece a minha ausência na cerimónia, mas esquece-se de agradecer ao Estado por este ser o garante da actividade da CTB; e esquece-se que o Ministério da Cultura tem estado sempre (e sempre estará) como suporte estrutural da produção cultural do nosso país e como o principal financiador da Companhia que dirige. Esquece-se que sem o Ministério da Cultura, não existiria a CTB. Ficava-lhe bem este reconhecimento.

Gabriela Canavilhas
Ministra da Cultura"


Ao abrigo e nos termos da Lei do Direito de Resposta, e na sequência do texto da Ministra da Cultura, Gabriela anavilhas, publicado na edição de 3 de Junho do Correio do Minho, Rui Madeira enviou no passado dia 3 de Junho a seguinte resposta que a seguir transcrevemos:
“A senhora Ministra da Cultura decidiu “responder” a intervenções havidas na cerimónia realizada no Teatro Circo por ocasião da assinatura de um protocolo entre a DST e a CTB, no âmbito do Estatuto dos Benefícios Fiscais (vulgarmente chamada Lei do Mecenato, que de facto não existe). Aproveita ali, a senhora Ministra, para se justificar sobre a ausência e, no seguimento do que tem sido a sua intervenção política enquanto Ministra, apresentar argumentos de prestidigitação, utilizando palavras e números que, como a senhora Ministra bem sabe, só convencem os incautos e não aguentam qualquer análise política séria. Passemos então aos factos, afirmando desde já, que esta questão não se esgotará aqui e agora. Estamos em fim de período eleitoral, logo, este não será o momento certo para analisarmos com mais profundidade o que foi o descalabro político do Ministério da Cultura nos últimos anos.
Sobre os argumentos da senhora Ministra, cumpre-me a minha honra, a minha vida profissional, a história de 32 anos de Companhia e o entendimento que faço da Cidadania, responder o seguinte:
1. Em nenhum momento da cerimónia eu utilizei a frase “um erro terrível o desprezo que dá à Cultura”. O texto que li, está escrito. A senhora Ministra pode lê-lo no site da CTB (http://www.ctb.pt). Deve lê-lo e pode aproveitar para consultar a carta que lhe enviei em 07.03 do corrente a solicitar uma reunião urgente, que não tive resposta, após receber a Acta da decisão do douto júri de análise das Candidaturas referente à CTB para o biénio 2011/12. Esta lá todo o processo. E vale a pena ser lido. Não fui eu que convidei a senhora Ministra, aliás não a convidaria. E foi exactamente por isso que no meu texto referi, “que não estávamos sós, mas também não estávamos mal acompanhados”. É verdade Senhora Ministra, entendo que o seu trabalho à frente do Ministério foi uma tragédia. Uma completa falta de rumo e de estratégia. E isso verifica-se em todas as medidas avulsas tomadas no âmbito das artes do palco. Foi tudo um rotundo zero, um constante ziguezaguear entre o discurso, com alguns conteúdos programáticos, sobre o que gostaria de fazer e o vazio concreto das políticas. Dos equipamentos aos seus financiamentos, da internacionalização (veja-se o caso da Cena Lusófona) ao estatuto profissional dos artistas, da circulação ao apoio à criação. Na ausência de medidas que ajudassem a suster a crise que já existia “antes da crise”. Nada. E a senhora sabe, por mais que afirme com alguma sobranceria que a caracteriza, que “a expressão falta de estratégia é usada por quem não consegue identificar do que realmente se queixa…” como afirmou há dias a um diário.
2. Percebo o tempo político e a intenção que a leva a aproveitar o momento para falar do investimento na Cultura na última década. Seria melhor que desintegrasse os números e os cingisse ao seu mandato. Ou porque não alargá-los então aos últimos quinze? É que a situação em que a senhora vai deixar o sector só tem paralelo no início dos anos oitenta. E nessa década não havia os equipamentos de hoje. Mas sabe tão bem como nós que o problema da criação artística em Portugal, não se resolve, distribuindo menos por mais gente. Resolve-se com decisão política, objectivos programáticos. Estratégia. E isso faltou no seu tempo.
3. Nunca falei de “desprezo” mas sinceramente penso que o Estado ao distribuir pseudo financiamentos que mais não garantem que a sobrevivência, numa lógica apenas eleitoralista e de capelas, assume uma atitude de desprezo para com os dinheiros públicos. Vejamos o caso específico da CTB que traz à colação. A sua senhora Ministra faz malabarismo com os números e sabe que faz. A CTB recebeu nos últimos 10 anos do Ministério da Cultura 2.345.655.76€ e não “os quase dois milhões e meio” que afirma. É que em alturas de crise 140 mil euros contam… mas também sabe, ou devia saber, que os financiamentos anuais do Ministério à CTB nunca foram além dos 60% do nosso orçamento. E sabe que no último ano o seu Ministério numa acção conjunta com o seu Director-Geral das Artes (o tal que afirma que o Primeiro-Ministro não tem política cultural) cortou o financiamento à CTB em cerca de 83 000€, ou seja, recolocou-nos no ano de 1985. E as razões desse corte foram sérias? Foram por razões artísticas, por falta de profissionalismo, por demérito da equipa artística e dos criadores? Não! Foram “marteladas”, justificadas com argumentos peregrinos, como se pode ler (também no site) na Acta de resposta do Júri, à nossa Audiência de Interessados. E fica-lhe mal insinuar que o financiamento que outros Ministros atribuíram ao projecto de restauro do
Teatro Circo, na ordem dos 5.596.563.00 €, seja “indexado” no apoio à CTB. Não confunda. A Companhia passou este ano, após o corte (foi a estrutura a norte mais penalizada) para um financiamento de 153.573.52€. E a CTB, com os seus 16 elementos é das estruturas de criação artísticas nacionais que mais quadros têm na segurança social (11), coisa de somenos importância para o Ministério como sabe.
4. O Rui Madeira “agradeceu vivamente” a ausência da Ministra na cerimónia, porque o Rui Madeira entende que os ministros e as ministras não servem para abrilhantar cocktails. Servem para fazer Política, para defender o País, para afirmar objectivos e fazê-los cumprir. Servem para levar a bom porto um desígnio nacional de afirmação e orgulho de sermos uma nação com História. E a Cultura é um sector estratégico para esse desígnio e essa afirmação. E a senhora não cumpriu um nem outro. Uma diferença significativa, no meio destas argumentações de momento é que, até esta data, a Companhia de Teatro de Braga não falhou nenhum compromisso relativamente ao projecto apresentado e protocolado com o Ministério e o Ministério, como sabe, não pode afirmar o mesmo.
Resta-me afirmar que a minha discordância com a senhora Ministra é de ordem política. Voltaremos a estes temas depois das eleições.


Rui Madeira,
director Companhia de Teatro de Braga”

06/06/11

Odisseia de Homero na Comunidade de Leitura Dramática



O projecto BragaCult apresenta mais uma sessão da Comunidade de Leitura Dramática, no Salão Nobre do Theatro Circo. A Odisseia, um dos dois principais poemas épicos da Grécia Antiga atribuídos a Homero, é a obra escolhida para a edição de 13 de Junho (21h30).

Nesta apresentação de entrada livre serão apresentados excertos da epopeia composta no fim do séc. VII a.C. A Odisseia consta de 24 cantos formados por mais de 12000 versos hexâmetros e narra as aventuras de Ulisses durante 10 anos de ausência do lar, após a Guerra de Tróia, evocada na outra grande obra: a Ilíada.
Poeta épico grego, Homero viveu nos anos 900 a. C. e construiu a obra cimeira do helenismo, usando uma linguagem rica em imagens de grande plasticidade e de fecundas analogias.

Dirigida por Rui Madeira, a Comunidade de Leitura Dramática tem como objectivo criar condições para a destreza na verbalização da Palavra e para a experimentação sobre a pluralidade dos sentidos, contribuindo para uma elevada cultura dramática. Waldemar de Sousa é responsável pela dramaturgia dos textos que têm sido trabalhados.

Recorde-se que BragaCult é um projecto da CTB – Companhia de Teatro de Braga no âmbito das parcerias para a Regeneração Urbana do Centro Histórico de Braga e Regeneração Urbana do Rio Este, que desde 2009 está a desenvolver várias oficinas abertas ao público em geral. Co-financiado pelo “ON.2 – O NOVO NORTE”, QREN através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) e Câmara Municipal de Braga, o projecto termina em 2012.

02/06/11

CTB participa na 81ª Feira do Livro do Porto

A 81ª Feira do Livro do Porto, a decorrer na Av. dos Aliados, na Baixa do Porto, vai homenagear Maria Helena da Rocha Pereira (n. Porto, 1925), ensaísta, tradutora, investigadora, professora catedrática jubilada da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, e a CTB – Companhia de Teatro de Braga vai participar no tributo.

A sessão MARIA HELENA DA ROCHA PEREIRA EM DESTAQUE terá lugar no dia 4 de Junho, às 17h30, no auditório da Feira do Livro, e nesta participarão para além da homenageada, o escritor e helenista Frederico Lourenço, professor catedrático da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra; Delfim Leão, catedrático da mesma universidade, ensaísta e tradutor; a escritora Hélia Correia e a CTB, cujos actores Carlos Feio e Solange Sá acompanhados por Ana Lestra, Ana Cristina Oliveira, Thamara Thais e Manuela Artilheiro - elementos da Comunidade de Leitura Dramática do projecto BragaCult -  farão a leitura encenada de um excerto de As Bacantes, de Eurípides [peça que a CTB estreou em 2008 e apresentou em palcos nacionais - Braga, Évora, Coimbra - e internacionais - S. Paulo, Bahia (Brasil)], e Rui Madeira dará voz a Antígona, de Sófocles, obras com tradução de Maria Helena da Rocha Pereira.

BragaCult é um projecto da responsabilidade da Companhia de Teatro de Braga no âmbito das parcerias para a Regeneração Urbana do Centro Histórico de Braga e Regeneração Urbana do Rio Este, co-financiado pelo “ON.2 – O NOVO NORTE”, QREN através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) e Câmara Municipal de Braga, no valor global de 304.350,00€.

31/05/11

Festivais Gil Vicente 2011


Rui Madeira participa na primeira sessão do Café Falado dedicada aos Festivais Gil Vicente

A relação de privilégio entre o criador e o espaço de apresentação é o tema em discussão hoje (31 de Maio), pelas 21h30, no Café Concerto do Centro Cultural Vila Flor. Com moderação de Rui Torrinha, Café Falado Teatro I convida Nuno Cardoso, Marcos Barbosa e Rui Madeira a discutir a importância do criador estabelecer uma relação de privilégio com um determinado espaço, para desenvolvimento mais profundo do seu trabalho e sua respectiva apresentação. Que resultados daí advêm e que impacto se retira quer para o criador quer para o espaço de acolhimento.
Café Falado integra a programação dos Festivais Gil Vicente 2011 que decorre de 2 a 11 de Junho, no Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães.

30/05/11

Discurso do director da CTB na sessão de assinatura do protocolo com a DST para apoio mecenático
Braga, 27.05.2011

Boa noite

O que nos traz aqui hoje é mais, muito mais do que aqui estarmos.

Hoje. Aqui, somos uma pequena metáfora do mundo. Somos um pequeno istmo, ainda preso a qualquer continente. Somos um ponto geográfico, quiçá ignorado, antes e depois da Catástrofe. Somos nós. Cada um de nós. Presos aos valores que assumimos. À força e à capacidade de luta que sabemos ser a nossa.

Certos e conscientes do nosso querer, do nosso saber, do nosso profissionalismo, da nossa consciência, que nos deixa dormir rápido e que nos permite acordar depressa, na urgência do muito que temos pela frente, em cada manhã que começa.

Sim. O que nos junta hoje aqui é mais do que o acto. É a celebração de vontades e de quereres. É a assunção do Acreditar. Em nós. Em projectos. Na Cidade. No País.

Há uma certeza única no estarmos hoje aqui. A de sabermos que nada acaba aqui. Agora!

Abramos então a fala e verbalizemos a Vida sem medo. Afinal, o grande legado do qual somos testemunho e razão de existência.

Falemos Claro e alto, sobre nós, a nossa história, as nossas histórias. As nossas Vidas. Sejamos exemplo e exemplares na partilha. E falemos claro.

Há 30 anos éramos diferentes, mas éramos nós. A DST e a CTB, o José Teixeira e o Rui Madeira. O pai e a mãe Teixeira, o Quim, o Avelino, o Hernâni. E a Bustorff, o Péssimo, a Regina, o Rui Jacques, a Manuela, e os actores, todos os actores. Éramos mais jovens. Mas éramos nós. Tínhamos objectivos, sabíamos porque lutar. Dissemos coisas, afirmamos coisas e o estarmos aqui hoje é exemplo vivo da assunção e valor da Palavra.

Não estamos sós! Não poderíamos estar sós! Estamos aqui! No nosso posto. No nosso Lugar.

Neste Lugar. No Lugar da Cidadania. Na luta pelo aprofundamento da Democracia. Por fazer cumprir os ideais republicanos, no cumprimento da pólis. Preocupados com o país.

Uma Empresa que assume, há muito, o pioneirismo de partilhar com a Comunidade a sua responsabilidade social, através do apoio à Cultura. Que devia ser ouvida e observada como exemplo a seguir. E uma Companhia de teatro que, assumindo a sua função matricial de criação artística, não abdica, nunca abdicou, de contextualizar essa mesma criação numa esfera de Cidadania e discussão da Pólis.

Hoje, a Europa habita-se mal. Já ninguém quer raptar esta ex-jovem Europa. Caminhamos no meio do branco. Um branco cada dia mais frio, cada dia mais gelo. E cada dia mais branco. Começamos a arrefecer. O sangue gela-nos o corpo, batemos com os pés. Esticamos os dedos e riscamos o gelo. E não avançamos. Caímos. Mas recusamos morrer ao pé da porta.

Estamos na ponta da Europa e escorregamos deste gelo para o mar. E estamos frios.

Já não habitamos o país. Portugal é agora um rectângulo de gelo, uma pista. Andamos à deriva, empurrados pela deriva mental de alguns. A Europa já não se quebra por este lado. A Europa estilhaça-se qual mosaico. Somos agora um grupo de jangadas apinhadas de sobreviventes. Frios. Gelados. Sem sangue quente. Exangues. Pedras, prestes a afundar-se.

E é nesta Europa naufraga e neste Pais de p., de Pedras que sobrevivemos hoje. E é contra a avalancha de gelo e a derrocada iminente, que estamos aqui, HOJE, neste Lugar. Não estamos sós, mas também não estamos mal acompanhados.

E nesta atmosfera branca que nos fere os olhos, mas que não nos consegue ainda cegar, quero dizer alto, que agradeço vivamente a ausência da Senhora Ministra da Cultura. A Candidata do PS por Braga, Gabriela Canavilhas.

País de escorrega este. Braga, parque de pequenas diversões, para onde foi atirada uma ministra que nada fez, para lá dos discursos de circunstância e de tocar no piano emprestado à força, quando estava chateada, em lugar daquilo que devia fazer: Política.

A Política, tal como o Teatro, é uma arte Nobre. Só os melhores podem e devem ser eleitos.

Fraca candidata que, enquanto Ministra, deixou escorregar o orçamento da Cultura para 0,4 % do orçamento e que num passe de mágica valoriza o grau de indigência onde a Cultura foi alcandorada, justificando-se com números que, ela mesmo, sabe injustificáveis. E que num arroubo de arrogância e despudor intelectual avisa que, e cito “a expressão falta de estratégia é usada por quem não consegue identificar do que realmente se queixa.”

Mas no deambular por este deserto branco, gelados, com esta pasta de sangue a engrossar-nos as veias, reafirmamos a Vontade, o Querer, a Determinação, para Lutar por um país onde a Cultura seja, efectivamente, um vector estratégico do nosso devir colectivo. Recusamo-nos a morrer à porta!

Estamos hoje aqui para celebrar a Cultura. Afinal a vitamina que nos fará sair deste vil torpor.

Estamos aqui para assinar mais um protocolo de apoio da DST à CTB, para o biénio 2011/2012.

Aqui, neste Teatro Circo, forte aposta do Município de Braga. E aqui, quero manifestar também o reconhecimento da Companhia para com a Câmara Municipal de Braga e o seu presidente, para com a empresa Peixoto Rodrigues & Filhos, Lda. e para com o Eng. Jorge Rodrigues e para com a Volvo Auto-Sueco (Minho), nossos parceiros estratégicos nesta aventura de 31 anos.

Quero em meu nome e da Companhia de Teatro de Braga, manifestar à DST na pessoa do meu querido amigo Zé Teixeira, o mais profundo reconhecimento e admiração pelas acções desenvolvidas na área da Cultura. É reconfortante saber que, num momento difícil como o que estamos a viver, podemos contar com a atenção, o cuidado, o interesse e a disponibilidade da DST.

A todos muito obrigado.