21/04/11

CONCERTO "À LA CARTE" | Odisseia - (A)Mostra



30 de Abril - 21h30
Sala Principal do Theatro Circo


Concerto “à la carte”, espectáculo da CTB - Companhia de Teatro de Braga, vai regressar à Sala Principal do Theatro Circo para uma única apresentação no dia 30 de Abril, às 21h30, no âmbito do projecto Odisseia - (A)Mostra, uma parceria entre o Teatro Nacional São João, o Centro Cultural Vila Flor, o Theatro Circo e o Teatro de Vila Real, que trará ao Theatro Circo cerca de 40 programadores e críticos de toda a Europa.

Da autoria de Franz Xaver Kroetz, Concerto “à la carte” é um monólogo sem palavras, um espectáculo de existência, no qual Ana Bustorff interpreta a Sr.ª Rasch, uma senhora solitária igual a tantas que moram no apartamento ao lado, que se cruzam connosco no supermercado, a quem olhamos sem ver e que morrem sem sabermos e sem elas mesmas darem por isso.

O espectáculo, com encenação de Rui Madeira, passou já por vários palcos nacionais – Castro Daire, Porto, Santarém, Almada, Aveiro, Coimbra, Viseu - e internacionais – Cagliari (Itália), Ourense e Santiago de Compostela (Espanha).

Interpretação Ana Bustorff  | Encenação Rui Madeira | Assistentes de encenação Frederico Bustorff Madeira, Solange Sá | Tradução Maria Adélia Silva Melo | Cenografia Carlos Sampaio | Figurinos Sílvia Alves | Desenho de luz Fred Rompante | Desenho de som Pedro Pinto | Fotografia de cena Paulo Nogueira | M/12

Odisseia – (A)Mostra é um projecto co-financiado pelo ON.2 – O Novo Norte, QREN através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER).

Bilhetes: 12€ (desconto de 50%: estudantes, reformados e protocolos)

15/04/11

ESTREIA



Transit

de Regina Guimarães e Saguenail
26 a 28 de Abril . 3 a 7 de Maio . 21h30
Pequeno Auditório do Theatro Circo


É já na próxima semana, 26 de Abril (terça-feira, 21h30), que a CTB – Companhia de Teatro de Braga estreia no Theatro Circo o espectáculo Transit, um texto inédito de Regina Guimarães e Saguenail, encenado por Rui Madeira.
Transit decorre algures na sala VIP de um grande aeroporto, num sofá king size de design arrojado, principia com uma daquelas situações de black-out informativo em que nem se parte nem se sabe quando se vai partir, e desenrola-se com Jet Lag (60 anos, pose dandy) e Check In (30 e poucos anos, talvez demasiado flashy, talvez mesmo um pouco kitsch), dois homens que se encontram, dois mundos que se cruzam, numa luta pela sobrevivência.
Obra teatral densa, “estilo quebra-cabeças” que se foi escrevendo, via correio electrónico, entre o Porto e Calcutá, Transit é mais um trabalho dramático de não-teatro que pretende criar no espectador uma tensão, uma atmosfera de suspense que o mantenha preso à Palavra e ao trabalho dos actores, Waldemar de Sousa e Rogério Boane.
A 108ª produção (M/12) estará em cena de 26 a 28 de Abril e de 3 a 7 de Maio, sempre às 21h30.
A apresentação do dia 28 de Abril integra o projecto Odisseia: (A)Mostra, uma parceria entre o Teatro Nacional São João, o Centro Cultural Vila Flor, o Theatro Circo e o Teatro de Vila Real, co-financiado pelo ON.2 – O Novo Norte, QREN através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER).

Autores Regina Guimarães e Saguenail | Encenação Rui Madeira | Assistente de encenação Solange Sá | Actores Rogério Boane e Waldemar de Sousa | Espaço cénico Carlos Sampaio, Solange Sá e Rui Madeira | Figurinos Sílvia Alves | Desenho de luz Fred Rompante | Criação sonora Luís Lopes | Criação vídeo Frederico Bustorff Madeira | Criação gráfica Carlos Sampaio | Fotografia Paulo Nogueira | M/12

Bilhetes: 10€ (desconto de 50%: estudantes, reformados e protocolos)

06/04/11

Oficina de Escrita e Revista Galega de Teatro apresentam-se no Theatro Circo


A CTB – Companhia de Teatro de Braga e o Theatro Circo apresentam, no âmbito do projecto BragaCult, a sessão pública de encerramento da Oficina de Escrita e o lançamento do último número da Revista Galega de Teatro, no próximo dia 11 de Abril, às 21h30, no Salão Nobre. Este número da RGT inclui a edição inédita em português da peça “Nunca estive em Bagdad” do dramaturgo, romancista e também orientador da Oficina de Escrita, Abel Neves.


Desenvolvida no âmbito do BragaCult - projecto da responsabilidade da CTB realizado no âmbito das parcerias para a Regeneração Urbana do Centro Histórico de Braga e Regeneração Urbana do Rio Este, co-financiado pelo “ON.2 – O NOVO NORTE”, QREN através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) e Câmara Municipal de Braga -, a Oficina de Escrita procurou oferecer uma sensibilização contínua à prática da escrita e, no seu particular, da escrita para o teatro, lugar excelente para o re-conhecimento do mundo. Partindo do poema “O Cão Fiel” de Joaquim Namorado, os participantes foram desafiados a fazer escolhas diante do mundo e da página, a criarem textos dramáticos. São esses trabalhos da autoria de Ana Arqueiro, Ana Catarina Alves, Ana Maria Pinto, Deolinda Mendes, José Augusto Ribeiro, Nuno Manuel Carvalho e Tânia Sofia Azevedo que serão apresentados em colaboração com elementos da Comunidade de Leitura Dramática, acção também do projecto BragaCult.


Após este acto seguir-se-á a apresentação da Revista Galega de Teatro, uma publicação de carácter trimestral especializada em artes cénicas que no seu número 65, correspondente ao inverno 2010-2011, publica a peça “Nunca estive em Bagdad”, aproximando-se assim ainda mais da dramaturgia portuguesa, reforçando a aposta no intercâmbio com o mundo da lusofonia.
Editada pela Associação Cultural “Entre Bambalinas”, a Revista Galega de Teatro existe desde 1983 (embora façam parte do seu percurso nomes diferentes como título) e surgiu na Corunha com o objectivo de divulgar informação teatral por todo o país, empregando como línguas o galego e o português.
Na apresentação estarão presentes Antón Lamapereira (director da RGT), Vanessa Sotelo (membro da redacção da RGT), António Augusto Barros e Pedro Rodrigues (SETE PALCOS / Cena Lusófona) e Abel Neves (dramaturgo, autor de "Nunca estive em Bagdad”).


Abel Neves é um dramaturgo e romancista português com mais de 25 peças teatrais publicadas e encenadas, dentro das quais “Jardim Suspenso”, contemplada em 2009 com o Prémio Luso-Brasileiro de Dramaturgia António José da Silva. Para além do teatro, é autor ainda de sete romances, ao que junta a edição de poesia e ensaios.
A obra “Nunca estive em Bagdad”, da sua autoria, está já traduzida em Alemão, Árabe, Castelhano, Francês, Húngaro, Inglês, Polaco e Romeno. Transporta-nos para um universo íntimo de duas pessoas, um casal, onde o quotidiano se desenrola numa normalidade que contrasta apenas com um elemento alheio aos interesses comuns: um ecrã de televisão. Embora já tenha sido apresentada em Portugal (Beja), Espanha, Bélgica e Luxemburgo e também já tenha contado com leituras encenadas e públicas em França, Escócia, Alemanha, Hungria e Polónia, a peça ainda não tinha sido editada em Português.

O número 65 da RGT integra, além da peça portuguesa, o trabalho sobre manipulação de objectos elaborado por Rene Baker, o artigo de Manuel Lourenzo sobre Luís Seoane e o trabalho de Xosé Manuel Pazos sobre o XXV aniversário da companhia asturiana Teatro del Norte. Na secção “Temas”, destaque para o artigo de Manuel Vieites sobre Companhias Residentes e as reflexões de Afonso Becerra sobre o poder dos grandes nomes nas artes cénicas. O espaço “Dança” é preenchido pela entrevista à directora do Centro Coreográfico Galego (Mercedes Soarez), enquanto a “Entrevista” é dedicada a Blanca Cendán, directora do Centro Dramático Galego. Para além das habituais páginas reservadas aos “Festivais” e “Livros”, este número dá especial destaque ao tema “em memória”, dedicado a Suso Diaz, actor e cenógrafo do Sarabela Teatro recentemente desaparecido. A secção “Espectáculos” inclui as críticas a “In”, da Elefante Elegante e “Life is a paripé”, da Obras Públicas.