27/07/11

Estreia


  
 JARDIM
"Pedro e Inês - a história secreta nunca antes contada"

É já amanhã (quita-feira, dia 28, 21h30) que, no Pequeno Auditório do Theatro Circo, a CTB - Companhia de Teatro de Braga estreia JARDIM - “Pedro e Inês: a história secreta nunca antes contada”, com autoria e encenação de Alexej Schipenko.

Numa abordagem diferente, apresentada como diário de Inês de Castro, JARDIM leva à cena, pela voz da própria, o primeiro encontro, o amor, a vida entre D. Inês de Castro e o futuro Rei Pedro I de Portugal, e a trágica execução da fidalga às ordens do pai deste, o Rei D. Afonso IV. Todavia, o diário não finda com a morte desta e até à exumação do seu corpo e coroação como rainha de Portugal, Inês narra o que acontece com aqueles que permanecem vivos.

Com autoria e encenação de Alexej Schipenko; tradução de António Pescada; interpretação de André Laires, Carlos Feio, Frederico Bustorff Madeira, Jaime Monsanto, João Chelo, Rogério Boane, Rui Madeira, Solange Sá, Thamara Thais; o espectáculo marca também o regresso de Samuel Hof à CTB – após “Os Lusíadas” e “As Bacantes” – com cenografia e figurinos a seu cargo. O desenho de luz é de Fred Rompante, a criação vídeo de Frederico Bustorff Madeira e a criação sonora de Luís Lopes. “Jardim” (109ª Produção, M/16) está em cena no Pequeno Auditório do Theatro Circo de 28 a 30 de Julho, e regressa em Setembro, de 8 a 10, 13 a 16, 20 a 23, sempre às 21h30.

Oficinas do BragaCult apresentam-se em noite de estreia

Ao longo da criação e produção deste espectáculo, decorreram em simultâneo as Oficinas de Leituras Encenadas I e II e a Oficina de Cenografia, sob orientação de Alexej Schipenko e Samuel Hof, no âmbito do projecto BragaCult.
Durante mês e meio, os participantes - professores e alunos, assistiram a todo o processo criativo. Participaram diariamente, observaram o método de trabalho do encenador Alexej Schipenko, neste caso também autor do texto, e do cenógrafo Samuel Hof, e como esse processo influi na criação da imagética do espectáculo, através da utilização do texto, do desenvolvimento do trabalho de actor, e na importância do espaço cénico, dos figurinos, dos adereços, do som e da imagem.

Na noite da estreia de JARDIM estará patente, no Foyer do Theatro Circo, uma exposição de trabalhos realizados pelos formandos destas Oficinas. Grupo que, no próximo ano lectivo e segunda fase do projecto, irá assumir algumas acções de Leituras Encenadas, a partir do Canto III d’Os Lusíadas, com grupos escolares, que serão apresentadas no âmbito de “Braga 2012: Capital Europeia da Juventude”.

BragaCult é um Projecto da responsabilidade da Companhia de Teatro de Braga no âmbito das parcerias para a Regeneração Urbana do Centro Histórico de Braga e Regeneração Urbana do Rio Este, co-financiado pelo “ON.2 – O NOVO NORTE”, QREN através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) e Câmara Municipal de Braga, no valor global de 304.350,00€.



21/07/11

Falta uma semana para a estreia



Jardim
Autoria e encenação de Alexej Schipenko
28 a 30 de Julho – 21h30
Pequeno Auditório do Theatro Circo 




A CTB – Companhia de Teatro de Braga apresenta, em estreia, no Pequeno Auditório do Theatro Circo, no próximo dia 28 de Julho (21h30), Jardim, “a história secreta nunca antes contada” de Pedro e Inês. 

Alexej Schipenko, autor e encenador de “Jardim”, procura com este espectáculo “criar a imortalidade do amor”, não resumindo o foco de atenção aos factos da história em si, mas à forma como esta pode ser contada. E esta é contada pela falecida Inês, através de um diário, numa espécie de recordação do que aconteceu e de como aconteceu. Pela voz da própria é feita a descrição do ambiente que rodeou a sua vida e a sua visão da corte e dos cortesãos, das intrigas, e do castigo dos seus próprios assassinos.

É extensa a lista de obras que, no domínio da poesia, da ficção e do teatro, abordam a tragédia de Inês de Castro. O que à partida podia ser curioso é o autor desta peça ser russo, mas deixa de o ser se atendermos que, o dramaturgo, encenador, actor e músico, Alexej Schipenko trabalha há anos sobre este tema – em 2008 escreveu e dirigiu na Berlin United “Love”, um espectáculo sobre Pedro e Inês – e mantém desde há muitos anos uma colaboração regular com a CTB. A cooperação que se iniciou com a estreia do seu texto “A Vida de Komikaze” (2004), dirigido por Rui Madeira, prolongou-se com “A Vida como Exemplo” e “Praça de Touros” (2006), escritas propositadamente e encenadas para a CTB por Schipenko. E continuou com a peça “Último Acto/A Arte do Futuro”, em co-autoria com Anna Langhoff, dirigida por esta em 2006 e por Rui Madeira em 2011, e “Os Lusíadas” (2008), a partir da obra de Luís de Camões, também com encenação do autor russo. Com “Jardim”, Alexej Schipenko volta à CTB para juntos cumprirem um dos vectores do projecto artístico: a partilha de experiência e de práticas sobre o fazer teatral com a Europa e a Lusofonia.

A história de Pedro e Inês também não é nova no percurso da CTB, em 1998, a Companhia levou à cena “Castro”, de António Ferreira, dirigida por Antonino Solmer, e, em 2001, “O Amor Assassinado: Inês e Pedro”, de Hugo Löetcher, texto inédito, dirigido por Rui Madeira e apresentado no Mosteiro de Tibães, em Braga, no âmbito do VI Encontro Luso-Alemão de Cultura, organizado pela Secção dos Estudos Germanísticos da Universidade do Minho.

“Jardim” (109ª Produção, M/16) está em cena no Pequeno Auditório do Theatro Circo de 28 a 30 de Julho, e regressa em Setembro, de 8 a 10, 13 a 16, 20 a 23, sempre às 21h30. Com autoria e encenação de Alexej Schipenko; tradução de António Pescada; interpretação de André Laires, Carlos Feio, Frederico Bustorff Madeira, Jaime Monsanto, João Chelo, Rogério Boane, Rui Madeira, Solange Sá, Thamara Thais; o espectáculo marca também o regresso de Samuel  Hof à CTB – após “Os Lusíadas” e “As Bacantes” – com cenografia e figurinos a seu cargo. O desenho de luz é de Fred Rompante, a criação vídeo de Frederico Bustorff Madeira e a criação sonora de Luís Lopes.

19/07/11

(Clique na imagem para aceder ao site do espectáculo)

"As Orações de Mansata", de Abdulai Sila na Comunidade de Leitura Dramática


Comunidade de Leitura Dramática – Projecto BragaCult
Lançamento do livro “As Orações de Mansata”, de Abdulai Sila
22 de Julho – 21h30
Salão Nobre do Theatro Circo
Entrada livre


A CTB – Companhia de Teatro de Braga realiza, no âmbito do projecto BragaCult, mais uma sessão da Comunidade de Leitura Dramática, evento que integrará, com o apoio da Cena Lusófona – Associação Portuguesa para o Intercâmbio Teatral, também o lançamento do livro “As Orações de Mansata”, de Abdulai Sila. A decorrer na próxima sexta-feira (22 de Julho), às 21h30, no Salão Nobre do Theatro Circo, a sessão – de entrada livre – contará com a presença do autor e com a leitura de excertos da obra, a cargo dos elementos da Oficina orientada por Rui Madeira.

“As Orações de Mansata”, de Abdulai Sila (Guiné-Bissau), é o mais recente título da colecção de dramaturgia da Cena Lusófona. Definida como “uma adaptação de Macbeth à realidade africana”, a peça – que é o primeiro texto dramático da literatura guineense – oferece um impiedoso retrato dos mecanismos de corrupção, luta pelo poder e violência extrema que caracterizam vários regimes políticos em todo o mundo e têm marcado, de forma trágica, a realidade da Guiné-Bissau nas últimas décadas.
Oito conselheiros do Supremo-Chefe, encarregados de assuntos como tchumul-tchamal [confusão], meker-meker [intriga] ou nhengher-nhengher [conspiração] disputam entre si a melhor forma de derrubar o líder e ocupar a cadeira da Suprematura. Para o efeito, partem em busca das “Orações de Mansata”, que supostamente lhes facilitariam a dominação sobre o seu povo, num processo em que a traição, a tortura e o assassinato são reduzidos à banalidade.

A realidade de uma certa África contemporânea é ainda retratada nesta peça através das tensões e das contradições entre as culturas ancestrais (a poligamia, a ligação ao sobrenatural, as formas de poder tradicional, o lugar reservado às mulheres) e o crescente impacto da globalização, nomeadamente através da internet, de outros meios de comunicação e de uma mobilidade internacional e intercontinental cada vez mais facilitada.

Abdulai Sila (Catió, Guiné-Bissau, 1958) é formado em Engenharia Electrotécnica pela Universidade de Dresden (Alemanha). Dedicou-se ao estudo das Tecnologias de Informação e Comunicação e tornou-se empresário nesta área, desempenhando um papel pioneiro no desenvolvimento e difusão das TIC na Guiné-Bissau. Foi co-fundador do INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas, do GREC – Grupo de Expressão Cultural, da revista cultural Tcholona e da primeira editora privada guineense, a Ku Si Mon. Tem três romances editados – “Eterna Paixão” (1994), “A Última Tragédia” (1995) e “Mistida” (1997) – para além de contos e artigos em várias publicações internacionais.

Editada originalmente pela Ku Si Mon em 2007, na Guiné-Bissau, “As Orações de Mansata” resulta de um convite lançado pela Cena Lusófona, que assim quis incentivar a escrita dramática deste país. Com a presente publicação, a obra vai poder chegar agora a todos os países da CPLP, integrada numa colecção que inclui já títulos de autores de Angola (José Mena Abrantes), de Moçambique (Mia Couto e Leite de Vasconcelos), de Cabo Verde (António Aurélio Gonçalves), de São Tomé e Príncipe (Fernando de Macedo), Brasil (Naum Alves de Souza) e Portugal (Abel Neves e Natália Luiza).

Depois de Braga, haverá uma sessão de apresentação em Coimbra, no Teatro da Cerca de São Bernardo, no dia 25 de Julho, às 21h30, que contará também com a presença do autor e com a leitura de excertos da obra, por conta do elenco d'A Escola da Noite – Grupo de Teatro de Coimbra.

BragaCult é um Projecto da responsabilidade da Companhia de Teatro de Braga no âmbito das parcerias para a Regeneração Urbana do Centro Histórico de Braga e Regeneração Urbana do Rio Este, co-financiado pelo “ON.2 – O NOVO NORTE”, QREN através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) e Câmara Municipal de Braga, no valor global de 304.350,00€.

12/07/11

Jardim


Para saber mais sobre o espectáculo que a CTB vai estrear no dia 28 de Julho, no Pequeno Auditório do Theatro Circo, assista à entrevista de Alexej Schipenko.



11/07/11

Escritor cubano orienta Oficina de Escrita Criativa



Reinaldo Montero está em Braga para, de 12 a 15 de Julho, orientar a Oficina de Escrita Criativa do BragaCult, projecto da responsabilidade CTB - Companhia de Teatro de Braga, no âmbito da parceria para a Regeneração Urbana do Rio Este.

Dramaturgo, romancista e guionista cubano, Reinaldo Montero é autor de diversas obras de ficção, peças de teatro e guiões cinematográficos. Com várias obras premiadas, participa assiduamente como jurado em certames cubanos e internacionais, Feiras do Livro e encontros de escritores. Já fez leituras, conferências e orientou seminários e oficinas de escrita dramática e narrativa um pouco por todo o mundo. Recorde-se que, em 2003, Reinaldo Montero orientou na CTB, no âmbito do projecto “AMÁDIXÃO, ou as palabras male-ditas”, uma Oficina de Escrita Criativa, na qual participou Ricardo Araújo Pereira, um dos elementos dos “Gato Fedorento”.

Nesta oficina, a decorrer no Theatro Circo, Reinaldo Montero será auxiliado pela actriz e encenadora Sahily Moreda.

BragaCult é um Projecto da responsabilidade da Companhia de Teatro de Braga no âmbito das parcerias para a Regeneração Urbana do Centro Histórico de Braga e Regeneração Urbana do Rio Este, co-financiado pelo “ON.2 – O NOVO NORTE”, QREN através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) e Câmara Municipal de Braga, no valor global de 304.350,00€.