24/10/11

Último Acto em digressão em Portugal e no Brasil



A CTB – Companhia de Teatro de Braga apresenta o espectáculo “Último Acto” na Covilhã, em Braga e com o mesmo parte para o estado de São Paulo, no Brasil.

O espectáculo de Anna Langhoff, Alexej Schipenko e Rui Madeira estará em digressão durante o mês de Novembro. No âmbito do Festival de Teatro da Covilhã 2011, o Teatro das Beiras recebe o espectáculo no dia 4 (21h30), ao qual se segue a reposição em Braga, no Pequeno Auditório do Theatro Circo, nos dias 8 e 9 (21h30), espaço onde o remake estreou em Janeiro passado – recorde-se que “Último Acto” foi inicialmente apresentado em 2006 e reconstruído num novo espectáculo.

Com este espectáculo a CTB participa também, em mais uma edição do “Circuito de Teatro (em) Português”, projecto de intercâmbio Brasil – Portugal e países de Língua Portuguesa, que se realiza em São Paulo, de 7 a 20 de Novembro, numa organização Grupo Dragão7 e Cooperativa Cultural Brasileira. Teatro Municipal de São Carlos (dia 12), Teatro Zanoni Ferriti (dia 13) e Teatro Lauro Gomes, em São Bernardo do Campo (dia 15) são os espaços onde a peça será apresentada.

“Último Acto” é composto pelo texto homónimo de Anna Langhoff e pelo texto “A Arte do Futuro” de Alexej Schipenko e apresenta-nos um retrato cruel e cómico sobre as relações de poder no teatro, um olhar descarnado sobre as práticas e a cultura teatrais, onde o público é parte implicada e assume o papel de actor da história. Com Carlos Feio, Solange Sá, Rogério Boane, André Laires, Frederico Bustorff Madeira e Vicente Magalhães no elenco, a peça tem tradução de Helena Guimarães e Regina Guimarães, desenho de luz Fred Rompante, ambiente sonoro de Luís Lopes, criação vídeo de Frederico Bustorff Madeira e fotografia de Paulo Nogueira.

Ainda no âmbito do “VI Circuito de Teatro (em) Português”, Rui Madeira, director da CTB, vai dirigir na Fundação Nacional das Artes – Funarte, em São Paulo, a Oficina “Oresteia, dramaturgia e processo de criação”, acção preliminar do Projecto Oresteia: trilogia Agamémnon, Coéforas e Euménides, de Ésquilo, que a CTB produzirá em 2012, no âmbito de Braga – Capital Europeia da Juventude, e que à semelhança do Projecto Bacantes de Eurípides (2008) integrará estruturas, instituições e actores de Portugal, Brasil e África (Moçambique).

04/10/11

À barca, à barca...




Auto da Barco do Inferno regressa à Sala Principal do Theatro Circo. A produção da Companhia de Teatro de Braga - estreada em 2007 e vista por cerca de 16000 pessoas -, fará duas temporadas, em Outubro: dias 18, 19 e 20 às 11h e às 15h, e em Novembro: dias 22, 23 e 24 às 11h00 e às 15h00; dia 25, às 15h00 e às 21h30. As sessões diurnas são dirigidas ao público escolar e requerem marcação prévia através do número de telefone 253 217 167, a sessão nocturna é aberta ao público em geral.

Auto da Barca do Inferno, alegoria dramática de Gil Vicente representada pela primeira vez em 1517, pôs a nu os vícios das várias ordens e denunciou a podridão da sociedade das décadas iniciais do séc. XVI. Apesar de muitos anos volvidos, a crítica, a farsa e a sátira presentes na obra continuam pertinentes. Partindo do texto original e preservando o português da época, este espectáculo sobre a nossa memória identitária, com encenação de Rui Madeira, explora num tom realista e contemporâneo os sentidos mais profundos de Gil Vicente.

O espectáculo, disponível para digressão, tem encenação e espaço cénico de Rui Madeira; conta com a interpretação de Alexandre Sá, André Laires, Carlos Feio, Jaime Soares, Rogério Boane, Solange Sá e Thamara Thais; os figurinos são de Sílvia Alves; o desenho de luz de Fred Rompante e o desenho de som de Pedro Pinto.

Bilhetes: 10€ | 5€ (estudantes, reformados e protocolos) | 4€ (grupos - mínimo de 10 pessoas)
M/6